Reputação, Relacionamento e Referência. A hora do Ventre!

O Brasil em evidência faz com os empresários locais se sintam reenergizados para buscar novos horizontes e conquistas. Praticamente funciona como um anabolizante. E isto acontece apesar do fato de que o mercado local está praticamente em ebulição e existe um grande fluxo de empresas vindo para o Brasil, decorrente da crise financeira nos mercados mais desenvolvidos.

Certamente há chegado a hora de o empresariado brasileiro dar a cor da sua competência para os horizontes de língua estrangeira. Afinal, agora se sabe que por aqui não somente existem bananas e macaquinhos, e sim aviões e tecnologia. Muita tecnologia!

Mas é preciso que o resto do mundo saiba disso, que no Brasil se joga tão bem (hoje em dia provavelmente melhor) no campo da tecnologia como no campo do futebol. Não basta nós sabermos disso, temos que fazer com que os outros também saibam.

A CeBIT, o maior evento de tecnologia do planeta, este ano tem o Brasil como país parceiro, e isso representa uma enorme oportunidade para “colocar a boca no trombone”. A mídia editorial espontânea gerada somente por este fato é algo que, até hoje, os programas de incentivo para exportação não conseguiram alcançar. Estima-se que o valor possa superar a casa dos U$ 50 milhões, somados as mídias impressas e digitais.

Isto é muito importante, pois é fator crítico de sucesso para se estabelecer com propriedade os 3 “R’s” da promoção: Reputação, Relacionamento e Referência. Este é o “tripé” que faz com que as empresas brasileiras possam aumentar suas possibilidades de alcançar resultados mensuráveis de negócios.

Entretanto, este não é o único fator crítico para o sucesso. Existe algo tão importante e que dá a consistência necessária para manter o “tripé” de pé. Isso se chama comprometimento e quer dizer que não se pode apenas falar do “gogó” e sim que precisa-se ter uma postura e discurso “do ventre”.

A evidência e o sucesso com que o Brasil vive não permitem mais que os empresários brasileiros atuem de forma amadorística. Não se pode apenas ficar no discurso e deixar de alinhar a postura e atitudes. Precisamos demonstrar verdadeiro comprometimento. Afinal estamos a caminho para nos tornar a 4ª maior economia mundial.

Portanto, iniciativas e oportunidades como a CeBIT, com o Brasil colocado no centro do palco com os principais holofotes, é certamente muito bom e bastante necessário. Porém, depois será imperativo que se demonstre uma visão e estratégia de continuidade. Continuidade na construção da reputação, continuidade no desenvolvimento dos relacionamentos e continuidade na transformação de operações bem-sucedidas em referências.

É a hora de falar e agir do ventre e não do gogó! Boa sorte e muito abdominal para todos nós.

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